domingo, 12 de maio de 2013



A medicina se desdobra em muitas especialidades, além do aprofundamento em algumas delas. No direito, também, há muitas especialidades. E assim, em diversas outras profissões. Na arquitetura, só recentemente com o advento do novo órgão de classe, o CAU,  introduziu quase que de graça o título de urbanista a todos os arquitetos brasileiros. Mas, a propósito, exercer a arquitetura não é mole não!
Conceber um projeto de arquitetura prisional, por exemplo, sem especialização no Brasil, significa que o arquiteto vai penar durante algum tempo em pesquisas e mais pesquisas, isso quando não “colar” de outro já existente no exterior.  Na minha modesta opinião, é bastante difícil um arquiteto brasileiro se dedicar a um tipo específico de arquitetura, porque o mercado de trabalho aqui é muito limitado. Talvez, na arquitetura hospitalar, possa existir um grau de especialização, embora, não disponho de informações estatísticas sobre a quantidade de unidades em construção ou na fase de projeto. Não acredito que haja muitas. Shopping centers, desconfio que já existam muitos colegas especializados, devido a quantidade desses “templos de consumo” no Brasil. Com a copa do mundo, copa das confederações e as olimpíadas, muitos estádios esportivos estão em construção e segundo informaçõe, muitos arquitetos estrangeiros foram convidados a assessorar nos projetos ou talvez conceber todo o projeto lá fora.
Como não gosto de cometer injustiças ou ser rotulado de alienado, gostaria de submeter este assunto à debates com outros colegas.
Sergio Pohlmann

domingo, 14 de abril de 2013

Um programa de modelagem de sólidos que está disponível para baixar do Google, inteiramente de graça está conquistando a preferência dos arquitetos e urbanistas e designers. Trata-se do Sketchup e o seu complemento o Kirkethea. Esse aplicativo permite criar imagens a partir de cenários em 3D. No caso de projetos de arquitetura, as paredes são levantadas em 3D (perspectiva cônica) medidas em metros. Os telhados são erguidos sem dificuldade e há uma biblioteca de componentes e acabamentos que agilizam o projeto. O Kirkethea, por sua vez, terminado o projeto no Sketchup, esse é exportado para a renderização que dá um acabamento fotográfico à cena. Na minha opinião, esses novos aplicativos são ótimos para a visualização final do projeto como uma maquete eletrônica para melhor compreensão do cliente que pode percorrer os espaços internos da habitação. Entretanto, para elaboração das plantas baixas, cortes, elevações, situações, continuo fiel ao autocad com uma ampla variedade de comandos que o torna mais amigável e confiável para fins de atualizações e correções. Sergio Pohlmann