A medicina se desdobra em muitas especialidades, além do
aprofundamento em algumas delas. No direito, também, há muitas especialidades.
E assim, em diversas outras profissões. Na arquitetura, só recentemente com o
advento do novo órgão de classe, o CAU, introduziu quase que de graça o título de
urbanista a todos os arquitetos brasileiros. Mas, a propósito, exercer a
arquitetura não é mole não!
Conceber um projeto de arquitetura prisional, por exemplo,
sem especialização no Brasil, significa que o arquiteto vai penar durante algum
tempo em pesquisas e mais pesquisas, isso quando não “colar” de outro já
existente no exterior. Na minha modesta
opinião, é bastante difícil um arquiteto brasileiro se dedicar a um tipo específico
de arquitetura, porque o mercado de trabalho aqui é muito limitado. Talvez, na
arquitetura hospitalar, possa existir um grau de especialização, embora, não
disponho de informações estatísticas sobre a quantidade de unidades em
construção ou na fase de projeto. Não acredito que haja muitas. Shopping
centers, desconfio que já existam muitos colegas especializados, devido a
quantidade desses “templos de consumo” no Brasil. Com a copa do mundo, copa das
confederações e as olimpíadas, muitos estádios esportivos estão em construção e
segundo informaçõe, muitos arquitetos estrangeiros foram convidados a
assessorar nos projetos ou talvez conceber todo o projeto lá fora.
Como não gosto de cometer injustiças ou ser rotulado de
alienado, gostaria de submeter este assunto à debates com outros colegas.
Sergio Pohlmann
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