domingo, 12 de maio de 2013



A medicina se desdobra em muitas especialidades, além do aprofundamento em algumas delas. No direito, também, há muitas especialidades. E assim, em diversas outras profissões. Na arquitetura, só recentemente com o advento do novo órgão de classe, o CAU,  introduziu quase que de graça o título de urbanista a todos os arquitetos brasileiros. Mas, a propósito, exercer a arquitetura não é mole não!
Conceber um projeto de arquitetura prisional, por exemplo, sem especialização no Brasil, significa que o arquiteto vai penar durante algum tempo em pesquisas e mais pesquisas, isso quando não “colar” de outro já existente no exterior.  Na minha modesta opinião, é bastante difícil um arquiteto brasileiro se dedicar a um tipo específico de arquitetura, porque o mercado de trabalho aqui é muito limitado. Talvez, na arquitetura hospitalar, possa existir um grau de especialização, embora, não disponho de informações estatísticas sobre a quantidade de unidades em construção ou na fase de projeto. Não acredito que haja muitas. Shopping centers, desconfio que já existam muitos colegas especializados, devido a quantidade desses “templos de consumo” no Brasil. Com a copa do mundo, copa das confederações e as olimpíadas, muitos estádios esportivos estão em construção e segundo informaçõe, muitos arquitetos estrangeiros foram convidados a assessorar nos projetos ou talvez conceber todo o projeto lá fora.
Como não gosto de cometer injustiças ou ser rotulado de alienado, gostaria de submeter este assunto à debates com outros colegas.
Sergio Pohlmann

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